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O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse nesta segunda-feira (9) que irá ao Congresso nesta semana explicar as acusações de que teria privilegiado seu Estado, Pernambuco, no repasse de verbas da pasta, e seu filho, o deputado federal Fernando Coelho Filho (PSB-PE), no empenho de emendas parlamentares. Bezerra disse ter conversado com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e que pediu para ser convocado para a comissão representativa do Congresso Nacional, que está em recesso, para quarta-feira. Nesta manhã, ele teve seu primeiro encontro com a presidente Dilma Rousseff desde o surgimento das denúncias e se defendeu das acusações. "Houve uma boa e longa conversa com a presidenta. A presidenta já recebeu todas as informações... Portanto, todos os pontos levantados já foram devidamento respondidos", disse Bezerra em coletiva de imprensa. "Se não contasse com a confiança e o apoio da presidenta Dilma, eu não estaria nessa solenidade". "Nós estamos tranquilos que nenhuma dessas denúncias irá prosperar porque nunca prosperou uma denúncia em relação à minha pessoa e nunca tive nenhuma conta rejeitada em toda minha vida pública", disse ele. Mais cedo, Bezerra creditou ao acirramento eleitoral em Petrolina, onde seu filho é possível candidato à prefeitura, como a origem das acusações que vem sofrendo nos últimos dias. O Palácio do Planalto vem trabalhando para blindar Bezerra das denúncias tendo em vista alianças para a eleição municipal de Recife, da qual o ministro seria um dos pré-candidatos caso deixe a pasta. Bezerra é afilhado político do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. Em 2011, sete ministros deixaram o governo Dilma, seis deles diante de suspeitas de irregularidades publicadas pela imprensa.

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