O ministro Marco Aurélio Mello, um dos mais antigos integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), disse neste (6) acreditar que a Corte irá manter o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo qual apenas os políticos que tenham condenação definitiva da Justiça devem ter negados os pedidos de candidaturas. Os ministros do STF julgam na tarde desta quarta-feira (6) uma ação proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que requer autorização para que os juízes de primeiro grau possam barrar as candidaturas de políticos que respondem a processos.
Acredito na manutenção do ordenamento jurídico, com uma decisão conforme a do TSE. Não sei o escore [placar], porque o colegiado é uma incógnita, uma caixinha de surpresas. Mas alguns ministros já se pronunciaram no próprio TSE, como os ministros [Menezes] Direito, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso. Os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello [relator da ação] devem seguir na mesma linha e comigo já somos seis [maioria do STF, formado por onze ministros], disse Mello, ao chegar ao tribunal para a sessão.
Para o ministro, o STF também poderia se posicionar neste julgamento em sentido contrário divulgação de uma "lista suja de candidatos, promovida pela AMB em sua página na internet.
È possível que o voto do ministro Celso seja numa linha pedagógica, para evitar aquilo que eu concebo como a busca de um justiçamento, o que é um retrocesso, argumentou Mello.
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