O ministro Ricardo Lewandowski sinalizou em seu voto revisor que tende a absolver do crime de lavagem de dinheiro réus que sacaram diretamente recursos do valerioduto ou enviaram pessoas com quem tinham ligação direta ou oficial. Ele reafirmou também que só considerará em seu voto as provas produzidas durante o processo, desprezando investigações feitas por CPIs, por exemplo.
Destacou que alguns dos beneficiários dos recursos enviaram pessoas que não tinham nenhuma relação com eles, o que demonstraria a intenção de dissimular a origem de dinheiro. Enfatizou, porém, que no caso do deputado João Paulo Cunha (PT) quem recebeu o dinheiro foi a esposa. O ministro sinalizou que, para condenar réus por corrupção passiva, vai exigir a comprovação de que eles tenham cometido ou deixado de cometer atos de ofício em função dos cargos que ocupavam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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