Ministros do governo Dilma Rousseff defenderam nesta terça-feira (3) a aplicação de mecanismos para evitar que empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Operação Lava Jato sofram impedimentos em novos contratos com o poder público e acabem demitindo trabalhadores. A defesa foi feita em reunião na Câmara dos Deputados pelos titulares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Pepe Vargas; do Trabalho e Emprego, Manoel Dias; e da Previdência Social, Carlos Gabas.
Na opinião de Manoel Dias, o que o governo está fazendo, através de acordos de leniência, é buscar que as empresas concluam as obras e não demitam funcionários. “O povo brasileiro não pode, por irresponsabilidade de alguns, sofrer consequências desastrosas”, disse. Para Carlos Gabas, o governo defende que se investigue os ilícitos e puna os envolvidos. “O que não pode é pegar essa empresa e dizer que ela não pode mais contratar no país”, disse. “As maiores empreiteiras estão citadas. As obras vão parar e os empregos vão derreter [se não houver acordo]”, completou.Pepe Vargas lembrou que o governo dá autonomia aos órgãos responsáveis pelas investigações e julgamentos. Ele também ponderou que deve haver punição, “doa a quem doer”, sem que a sociedade seja prejudicada.
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