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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) destacaram as dificuldades enfrentadas por Edson Fachin até conseguir a aprovação do Senado para ocupar uma cadeira na corte. O nome do novo quadro do STF recebeu a chancela do plenário do Senado, no final da tarde desta terça-feira, por 52 votos a favor e 27 contra. A sabatina a Fachin, feita pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa, na semana passada, durou quase 12 horas.

Presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski afirmou que o tribunal “se sente prestigiado pela escolha” e classificou Fachin como dono de “notável saber” técnico e “reputação ilibada”. “A criteriosa indicação do jurista pela Presidência da República, seguida de cuidadoso processo de aprovação pelo Senado Federal, revelaram a força de nossas instituições republicanas”, complementou Lewandowski.

Marco Aurélio Mello também elogiou o novo colega e ressaltou que nunca tinha visto um processo tão duro quanto o que passou Fachin. “(Foi) quase uma orquestração, visando minar a caminhada dele, mas se saiu muito bem e, agora, foi aprovado por maioria absoluta dos senadores. Fachin é um pensador do direito, um acadêmico reconhecido no Brasil e no exterior. É um grande quadro, não tenho a menor dúvida”.

Luís Roberto Barroso, o primeiro ministro a se pronunciar, faz coro. “A digna altivez com que o professor Fachin enfrentou as críticas mais ferozes valorizam-no como ser humano. E certamente reforçam seu espírito para ser um juiz sereno e independente”, disse.

Teori Zavascki acrescentou que o novo quadro qualifica “ainda mais” o colegiado: “Foi uma aprovação merecida. Luiz Edson Fachin é um jurista à altura do tribunal e vai qualificar ainda mais a Suprema Corte de nosso país”, afirmou.

O novo ministro ocupará a cadeira deixada por Joaquim Barbosa, que se aposentou no dia 30 de julho de 20114. A expectativa é que ele tome posse até o final do mês que vem.

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