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Barbosa, Kassab e Edinho Silva: busca de uma nome para substituir Michel Temer. | Antonio Cruz/ Agência Brasil
Barbosa, Kassab e Edinho Silva: busca de uma nome para substituir Michel Temer.| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Sem dizer categoricamente que o vice Michel Temer abandonará a articulação política do governo, ministros escalados pela presidente Dilma Rousseff para falar com a imprensa após a reunião de coordenação da presidente com seus principais auxiliares sinalizaram que Temer está de saída dessa função. Dilma se reuniu pela manhã desta segunda-feira (24) com Temer, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Eliseu Padilha (Aviação Civil), braço-direito do vice na condução do trabalho com o Legislativo e aliados.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, deu o tom. Disse que o sonho de Padilha é se dedicar exclusivamente à agenda da aviação civil. Sobre Temer pontuou que, mesmo sem ocupar oficialmente o papel de articulador político do governo, essa tarefa é inerente ao cargo de vice-presidente.

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“O vice-presidente Michel Temer é o colaborador permanente da presidente e tem tido uma conduta muito correta e solidária ao governo. A atribuição política é inerente à vice-presidência da República e à sua carreira e história de vida. Então, no momento certo, ele vai se posicionar. O ministro Padilha, que faz esse trabalho em conjunto ao vice-presidente, foi provocado em relação ao tema e com muita naturalidade enfatizou que quando for necessária a sua presença à frente dessa função ele fará. Todos sabem que o sonho do ministro Padilha é se dedicar à aviação, mas com muita clareza disse que vai se envolver com o tema sempre que for necessário”, afirmou.

Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, traçou um cenário para o governo já sem a presença de Temer na articulação: “Eu tenho certeza que, qualquer que seja o cargo que ele achar melhor, ele vai continuar sendo um importante agente de apoio e de construção de solução”.

Segundo Barbosa, durante a reunião de coordenação, o vice apoiou as medidas de reforma administrativa que Dilma anunciou, como o corte de pelo menos dez ministérios e a redução de cargos comissionados, bem como extinção e fusão de secretarias.

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