O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) deixou o cargo de ministro da Saúde para votar contra o impeachment no Congresso.
“Hoje não é uma eleição indireta é um processo de impeachment de um presidente da República em um pais presidencialista. Isso pressupõe um crime de responsabilidade. A Dilma não matou, não roubou, não tem contas no exterior e não cometeu nenhum crime. O processo é artificial, falso e por isso eu voto contra”, afirmou Castro.
Mais cedo, o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), que deixou o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia também se posicionou contra o afastamento de Dilma.
O PMDB, partido dos ex-ministros, orientou sua bancada a votar pelo impeachment da presidente, mas deixou seus deputados livres para votarem como bem entendessem.
Voto a favor
Ministro do governo Dilma Rousseff até quinta-feira (14), Mauro Lopes (Aviação Civil) votou a favor do impeachment da presidente neste domingo (17).
Lopes se licenciou do cargo para votar contra o andamento do processo de impedimento de Dilma e era considerado “voto certo” pelo Palácio do Planalto. No entanto, o vice-presidente Michel Temer e seu núcleo político iniciaram uma série de negociações e converteram o voto do então ministro.
O peemedebista, em seu rápido discurso para justificar o voto, disse que teve “muita gratidão” de ter o cargo de ministro, mas resolveu honrar o partido com sua “lealdade”.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião