A questão ideológica está fora de moda no Brasil há muito tempo. Ela começou a ser considerada secundária em 1994, quando o PSDB sigla criada por políticos perseguidos pelos militares , para eleger Fernando Henrique Cardoso, e se aliou ao PFL (atual DEM), legenda criada por ex-integrantes e apoiadores da ditadura militar. O PT copiou os tucanos e fez uma parceria com o antigo PL. Um partido que defendia um Estado forte junto com uma legenda que pregava um Estado mínimo. Os anos passaram, a miscelânea partidária liquidou ideais e restou apenas o pragmatismo. Ontem tivemos mais um exemplo de como os políticos brasileiros agem pelas conveniências. O ex-comunista Roberto Freire (foto), aliado da hora do PSDB e do DEM, partiu para o ataque contra os petistas por causa da CPI da Privataria Tucana, que foi protocolada na Câmara. "O lulopetismo tem nove anos no poder e nada apurou sobre privatização. São incompetentes ou atestaram a lisura do governo FHC? O PT continua privatizando." Vale lembrar que o PPS de Freire fez parte do primeiro governo Lula.
Educação
No jantar de confraternização de fim de ano com a presidente Dilma Rousseff, quarta-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (foto), era só sorrisos. Prestes a sentar na cadeira de ministro da Educação, hoje ocupada por Fernando Haddad, Mercadante já avisou à equipe que mudará de posto e na quarta, ao lado de Dilma e colegas da Esplanada, no Palácio da Alvorada, não escondia a satisfação. Haddad deixará o cargo em meados de janeiro de 2012, para entrar na campanha à prefeitura de São Paulo pelo PT. Em conversas reservadas mantidas desde o início deste mês, Dilma pediu a Mercadante que se dedique a dois assuntos: solucionar os problemas do Enem e pôr de pé o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Contra a CGU
O deputado federal André Zacharow (PMDB-PR) voltou a negar ontem qualquer irregularidade nas emendas que fez para o orçamento do Ministério do Turismo. Relatório da Controladoria-Geral da União divulgado na quarta-feira indicou que as denúncias publicadas pela imprensa em relação aos repasses eram procedentes: a Sociedade Evangélica Beneficente (SEB) recebeu R$ 5 milhões de emendas do deputado, mesmo com Zacharow e a esposa fazendo parte da diretoria. Zacharow nega: diz que desde que foi eleito deputado, em 2002, ele e a esposa se licenciaram do cargo.
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