Pinga-fogo
"As campanhas estão ficando cada vez mais caras, e cada vez menos falamos diretamente aos nossos eleitores. Defendemos campanhas com poucos custos."
Eduardo Jorge (PV), candidato à Presidência da República, afirmando, em nota, que não aceitará doações de empresas.
O candidato a governador Roberto Requião (PMDB, foto) não chegou até o fim da entrevista concedida à rádio CBN Cascavel. O senador ficou furioso com uma pergunta do apresentador, que queria saber sobre rumores de que em seu governo Requião tinha retirado a obrigação de que a concessionária de pedágio duplicasse a BR-277 em Medianeira. Requião disse que se tratava de uma "canalhice" inventada contra ele e que já havia falado sobre isso em 2010. O jornalista ainda tentou argumentar que o senador podia justamente usar a entrevista para esclarecer o tema, mas Requião disse que não é "brinquedo de jornalista" e deu a entrevista por encerrada imediatamente.
Eles estão voltando
Os cavaletes dos candidatos estão aos poucos voltando à paisagem urbana de Curitiba. Na tarde de ontem, era possível ver no Calçadão da XV, no Centro, cavaletes de dois candidatos. Alguns dos materiais, inclusive, estavam caídos no chão.
Não colou
A presidente Dilma Rousseff tentou usar o bom humor para ganhar mais um tempo ontem em sua conversa com os empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Avisada pela mediadora de que o tempo de sua palestra estava acabando, Dilma disse sorridente que pediria compreensão porque sua situação "é diferenciada" em relação à dos demais candidatos. "Eu tenho que dizer o que eu fiz, não é só o que eu vou fazer. E dizer que, se eu fiz, eu sou capaz de fazer." Não colou. O tempo da presidente foi encerrado em 30 minutos, assim como ocorreu com os outros candidatos.
Eleição no TJ
O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná irá se reunir no próximo dia 11 para eleição do novo segundo vice-presidente da corte. A atual ocupante do cargo, desembargadora Dulce Maria SantEufêmia Cecconi, se aposentou.
Ressarcimento em Arapongas 1
Onze vereadores de Arapongas, no norte do Paraná, terão que devolver R$ 136 mil aos cofres públicos da cidade. A decisão é do Tribunal de Contas (TC), que julgou irregulares as contas da Câmara Municipal devido ao pagamento irregular de verba indenizatória aos vereadores envolvidos. De acordo com o TC, os pagamentos eram feitos por causa do comparecimento dos políticos em sessões extraordinárias de quatro meses de 2008. Cabe recurso da decisão. Ressarcimento em Arapongas 2
Dos 11 vereadores, nove terão de restituir R$ 13,4 mil. O presidente da Casa na época terá que devolver R$ 15,6 mil e outro vereador, R$ 563,23. Sérgio Onofre da Silva, que presidia a Câmara na época, disse que irá recorrer. "Se tivermos que devolver, nós vamos devolver. Mas cabe lembrar que a verba indenizatória para sessões extraordinárias, que nós pagamos em 2008, só foi cortada por um projeto de lei federal mais tarde naquele ano", explica.
Colaboraram: Rogerio Galindo, Bruna Maestri Walter e Luan Galani.
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