O juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em primeiro grau, começou a ouvir as testemunhas de acusação na ação penal que envolve o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema na Petrobras, envolvendo o PT.
Nesta segunda-feira (29), foram ouvidos o auditor da Petrobras que trabalhou na comissão interna que apurou irregularidades na contratação do Grupo Schahin para operação do navio-sonda – de exploração de petróleo em alto mar – Vitoria 10000. Robson Cecílio da Costa confirmou ao juiz a contratação direta da Schahin.
Bumlai é acusado de atuar para a contratação irregular da Schahin, em contrapartida a um empréstimo de R$ 12 milhões concedido ao PT, em 2004, em nome do pecuarista e nunca pago.
Moro ouviu ainda dois administradores de fazendas do Grupo Schahin. Bumlai havia apresentado a dação de embriões de gado nobre para fazendas do grupo como parte da quitação da dívida. Os administradores confirmaram nunca terem recebido nas propriedades rurais os embriões.
- Lava Jato investiga suposto pagamento de propina a Lula durante Presidência
- Prisão de marqueteiro reforça frente da Lava Jato no setor de comunicação
- BC bloqueia R$ 30,7 milhões de João Santana e Mônica Moura
- Lula entra com habeas corpus para evitar depoimento ao MP em São Paulo
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores