O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal do Paraná, indeferiu pedido da CPI da Petrobras, que desejava obter o conteúdo do depoimento do delator Milton Pascowitch, concedido à força-tarefa da Operação Lava Jato no último dia 29 de junho.
Pascowitch ficou preso por 39 dias e, para ganhar a liberdade vigiada (está em prisão domiciliar em São Paulo), falou de sua relação com o ex-ministro José Dirceu. Segundo Pascowitch, o dinheiro que sua empresa, a Jamp, pagou a Dirceu era propina e não por consultoria prestada pelo ex-ministro, como ele alegava. Para o juiz, apesar de “inolvidável o relevante papel fiscalizatório exercido pela Câmara dos Deputados, o fato é que o sigilo do acordo de colaboração premiada e de seus depoimentos é imperativo que decorre de lei, sendo defeso a este juízo transgredi-lo, ainda que assumido o compromisso de sigilo pelo presidente da CPI”.
A decisão foi uma resposta ao deputado Hugo Motta, presidente da CPI da Petrobras, que pediu o conteúdo da delação.
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