O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Justiça Federal de Curitiba, prorrogou nesta sexta-feira (26) a prisão temporária do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, presos desde terça (23) pela Operação Acarajé.
“O fato é que os elementos probatórios anteriores e os ora revelados no exame sumário das provas apreendidas, indicam que o relacionamento de João Santana e com Mônica Moura com a Odebrecht é muito maior que o admitido e que eles teriam recebido quantias bem mais expressivas do que aquelas já rastreadas até a conta Shellbil”. Shellbil é o nome da offshore aberta por Santana para receber recursos na Suíça.
Odebrecht teria pago R$ 4 milhões a João Santana no Brasil em período eleitoral
Leia a matéria completaMoro atende ao pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para mantê-los presos por mais alguns dias.
O juiz também prorrogou a prisão temporária de Maria Lúcia Tavares, funcionária da Odebrecht apontada como elo dos pagamentos ao marqueteiro.
De acordo com a decisão de Moro, eles ficarão presos até o dia 3 de março.
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