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A primeira-dama do Município, Regina Fonseca Micheleti, de 42 anos, mulher do prefeito Nedson Micheleti, morreu no início da madrugada de ontem, depois de permanecer internada por dez dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa. O sepultamento foi ontem, por volta das 16 horas, e reuniu cerca de 500 pessoas no Cemitério São Pedro (Centro).

O caixão foi conduzido pelas alamedas do cemitério num carro da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf) em meio às quase 300 coroas de flores que foram mandadas por empresas, entidades, sindicatos, órgãos públicos e pessoas físicas de variados segmentos. Ao chegar próximo ao túmulo da família de Regina, o caixão foi retirado do veículo e carregado por Nedson, alguns parentes e pessoas próximas à família.

Regina foi sepultada ao som de hinos religiosos, puxados por parentes e entoados pela pequena multidão que teve acesso ao túmulo branco da família, e trechos da Bíblia. Nedson agradeceu as manifestações de apoio. "Muito obrigado pelo carinho e a solidariedade de vocês, muito obrigado", disse o prefeito, emocionado, ao que se seguiu uma salva de palmas.

Regina havia sido hospitalizada no último dia 11 e, dois dias depois, foi submetida a uma cirurgia no intestino. Ela recuperava-se no próprio hospital. No 18, o quadro agravou-se e ela foi transferida para a UTI. No final da tarde de segunda-feira, os médicos constataram morte cerebral. O coração de Regina parou à 1h30 de ontem.

A causa da morte, segundo informou boletim divulgado pela prefeitura, foi um acidente vascular cerebral (AVC) agudo, septicemia (infecção generalizada), insuficiência renal aguda e broncopneumonia. Há mais de dois anos, em junho de 2003, a primeira-dama foi submetida a uma cirurgia para remoção de um tumor no estômago.

Por causa de sua morte, os trabalhos na pró-reitoria de Recursos Humanos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde Regina trabalhava, foram suspensos e a reitora da instituição, Lygia Puppato, decretou luto oficial. A Prefeitura de Londrina também decretou luto oficial por três dias e a Câmara Municipal suspendeu a sessão ordinária de ontem.

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