America Ferrera interpreta "Uggly Betty"| Foto: Divulgação

Foi confirmada às 11h40m desta sexta-feira a morte do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), de 79 anos. Segundo comunicado do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, a morte foi "decorrência de falência de múltiplos órgãos secundária à insuficiência cardíaca". O político baiano estava internado desde o dia 13 de junho.

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Não haverá homenagens em Brasília. A família pediu que o corpo fosse levado diretamente para a Bahia. Um avião da Presidência da República levou uma comitiva de senadores que estão em Brasília a São Paulo, para acompanhar o traslado do corpo do senador. Na comitiva, estão, além de Renan, José Sarney (PMDB-AP) e Edison Lobão (DEM-MA). De São Paulo, o avião transportará o corpo, os familiares de Antonio Carlos e a comitiva de senadores até Salvador. O velório do senador será no Palácio da Aclamação. O sepultamento está previsto para este sábado, às 17h, no cemitério do Campo Santo, onde está enterrado seu filho Luís Eduardo Magalhães. A morte daquele que seria seu herdeiro político, em 1998, foi sua maior perda. Seu outro filho, Antonio Carlos Filho, por ser seu suplente na chapa, assumirá a vaga no Senado. ACM era presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Na última conversa com Tuma, ACM disse que ia voltar

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O senador Romeu Tuma (DEM-SP) disse no Incor que, ainda na última quarta-feira, o senador baiano lhe disse, no leito hospitalar, que estava preparado para reassumir sua cadeira no Senado. Nesse dia, Tuma levou para ACM as notas taquigráficas da discussão entre os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Arthur Virgilio (PSDB-AM) recentemente. O senador baiano disse a Tuma que gostaria de retomar sua cadeira no Senado o mais rapidamente possível. E Tuma confiava que ACM voltaria a Brasília.

- Eu disse a ele que o Senado parecia o inferno e que ele tinha que voltar lá, dar dois ou três gritos para equilibrar aquela situação (divergências entre os senadores por causa das denúncias contra o presidente do Senado - disse o senador Romeu Tuma na porta do Incor.

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), decretou luto oficial de cinco dias. De acordo com a Secretaria Geral da Mesa, o Senado está providenciando um avião que levará parlamentares a Salvador para o velório. E, segundo informações do jornalista Ricardo Noblat, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pôs dois aviões da FAB à disposição da família do senador.

A esposa do senador, Arlete, e o filho Antonio Carlos Magalhães Filho, assim como o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), o ACM Neto, também já deixaram o Incor, mas sem dar entrevistas.

Três internações só este ano

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O senador teve o agravamento do quadro de saúde na semana passada, por causa de complicações gastrointestinais. Ele era diabético e tinha também problemas renais. ACM já tinha sofrido infarto em 1989 e já tinha recebido três pontes de safena.

Ao saber da piora no quadro de saúde do senador, familiares e amigos íntimos foram acionados e começaram a se dirigir ao Incor. O deputado ACM Neto (DEM-BA) acompanhava o avô desde sua internação.

Diante da forte emoção de parentes do senador na madrugada desta sexta-feira, reunida numa cerimônia religiiosa, chegou a ser divulgado que o senador falecera naquela hora.

Somente este ano, o senador se internou por três vezes no Incor. A primeira, entre 7 e 15 de março, foi para tratar de uma pneumonia. Depois, entre 17 e 20 de abril, voltou para cuidar de insuficiência cardíaca e renal. Em maio, ACM passou mal no Senado e chegou a desmaiar em frente ao seu gabinete. Na época, realizou uma bateria de exames também no Incor.

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