Apolônio de Carvalho, um dos maiores militantes de esquerda no país, faleceu nesta sexta-feira. Com 93 anos, ele estava internado desde quarta-feira na unidade semi-intensiva da Casa de Saúde Portugal, no Rio, por causa de uma infecção respiratória. O hospital ainda não divulgou a causa da morte.
Apolônio de Carvalho foi um dos fundadores do PT. Comunista, ele lutou na Guerra Civil Espanhola e na Resistência francesa contra a ocupação nazista. No Brasil, lutou contra as ditaduras de Getúlio Vargas (1937-1945) e a dos militares (1964-1984). Preso e enviado ao exílio em 1970, em troca da libertação do embaixador alemão, que havia sido seqüestrado por guerrilheiros, voltou com a Anistia e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores.
Ele morreu às 18h30. O estado de saúde dele era estável até as 17h, quando começou a ter dificuldade para respirar. Foi posto num respirador artificial e permaneceu lúcido, acordado, ao lado da mulher, Renée, e dos filhos René-Louis e Raul. Morreu ao lado da família.
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