O deputado federal Gerônimo Ciqueira (PFL buscar-AL), conhecido como o Gerônimo da Adefal, morreu na madrugada deste domingo (11) em Brasília, devido a uma pneumonia ocasionada pela baixa umidade relativa do ar da capital federal, segundo a assessoria do deputado. Ele morreu às 4:30 da manhã no Hospital Santa Lúcia, na capital federal.
A vaga do deputado ficará com o 1º suplente da coligação, Augusto Farias.
O corpo deverá chegar em Maceió ainda hoje e vai ficar na sede da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), entidade da qual foi presidente durante muitos anos. Gerônimo também foi vereador por Maceió antes de eleito deputado federal na última eleição.
Ainda não foram confirmados o local e a hora do sepultamento.
Gerônimo Ciqueira nasceu no município de Maribondo. A deficiência de Ciqueira foi provocada pela Talidomida, um medicamento que começou a ser usado na década de 50 como um sedativo. Rapidamente, a droga começou a ser prescrita para mulheres gestantes, para combater os enjôos matinais.
O único representante dos portadores de deficiência física na Câmara foi eleito pela população alagoana com 71,5 mil votos. No final de fevereiro, Ciqueira havia entrado com um requerimento pedindo vistas do Projeto de Lei 7699/06, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência. Segundo o parlamentar, que era vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o projeto apresenta inúmeras falhas.
O primeiro mandato de Gerônimo na Câmara Municipal foi alcançado nas eleições de 2000, quando foi o candidato mais votado.
Gerônimo Ciqueira já havia estado em Brasília antes de ser deputado federal, mas disse, na época, que nunca havia imaginado chegar à cidade como membro do Congresso Nacional.
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