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Morreu, nesta quinta-feira, mais uma mulher medicada com o anestésico Bupivacaína, usado em cirurgias e exames, no Hospital São João de Deus, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Genicleide Silva Santos recebeu o medicamento, no mês de março, durante uma cirurgia para ligadura de trompas.

O anestésico Bupivacaína foi apontado pela Vigilância Epidemiológica como a provável causa das contaminações. Dez pacientes tiveram problemas respiratórios depois de receber o remédio. Genicleide Silva foi a segunda mulher que morreu depois de usar o medicamento. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os exames que vão determinar qual microorganismo contaminou o anestésico ainda não ficaram prontos. O uso do lote do medicamento está proibido.

A família de Genilcleide afirmou que, depois da operação, ela começou a ter problemas respiratórios, passou por uma traqueostomia e por isso, usava um aparelho na garganta. Na manhã desta quinta-feira, o aparelho teria se soltado e ela morreu asfixiada. Ainda de acordo com a família, os vizinhos tentaram socorrê-la, mas ela já chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro São Benedito sem vida.

Genicleide Silva Santos era casada e tinha quatro filhos de seis, cinco, três e dois anos. O corpo dela está no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. A família informou que ela será enterrada nesta sexta-feira, no Cemitério do Carmo, em Santa Luzia.

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