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Iensen: luta contra a leucemia | Rodolfo Bührer/arquivo/ Gazeta do Povo
Iensen: luta contra a leucemia| Foto: Rodolfo Bührer/arquivo/ Gazeta do Povo

Uma parada cardíaca causou a morte, na tarde de ontem, do presidente da Celepar, Vander­­­lei Falavinha Iensen, de 44 anos. Representante da As­­­sembleia de Deus em Curitiba, Iensen começou na vida política em 2002, quando se elegeu deputado estadual pelo PDT. Foi chefe de gabinete do ex-governador Roberto Requião e, desde janeiro de 2009, era presidente da Celepar, órgão responsável pela área de informática do governo do estado.

O governador Orlando Pes­­suti decretou luto oficial de três dias no estado. O velório do corpo está sendo realizado na sede da Igreja Assembleia de Deus, na Avenida Cândido de Abreu, em Curitiba. Até o fechamento desta edição não haviam sido divulgadas informações sobre o sepultamento.

Roberto Requião disse que Iensen era "um sujeito corretíssimo, limpíssimo, e um grande amigo". "Ele estava passando por um tratamento contra a leucemia e já tinha passado por duas cirurgias no coração. Na semana passada falei com o médico dele, doutor [Ricardo] Pasquini, e ele me informou que o tratamento estava sendo um sucesso", afirmou Requião. No entanto, com a imunidade baixa, o ex-deputado não resistiu a uma gripe, que complicou seu quadro, resultando na parada cardíaca que o matou.

Trajetória

Vanderlei Iensen nasceu em Apucarana. Era filho de Mercedes e Matheus Iensen, proprietário da Rádio Ma­­­rumby, tradicional AM da comunidade evangélica de Curitiba. Evangelista na Assembleia de Deus, Vanderlei trabalhou na rádio por vários anos. Só se afastou em 2002, quando decidiu tentar a sorte na política como candidato a deputado estadual.

Candidato pelo PDT, foi eleito com 44 mil votos. Durante o mandato, foi relator da CPI que investigou a administração da Copel. Em 2004, se licenciou da Assembleia para ser chefe de gabinete de Requião. Em 2006, disputou novamente a eleição para deputado estadual, desta vez pelo PMDB. Fez 29 mil votos e se tornou suplente. Seu último cargo foi na Celepar. Deixa a esposa Nilcéia e as filhas Suzi, 22 anos, e Priscilla, de 20 anos.

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