O delegado Rodrigo Bueno Busso, que coordena as investigações sobre a morte da menina Gabrielli Cristina Eichholz, de um 1 e meio, acredita que o crime foi premeditado. Ela foi estuprada e estrangulada no último sábado (3) e seu corpo foi encontrado no tanque batismal de uma igreja em Joinville (SC). "É muito cedo para afirmarmos isso, mas quando o assassino pegou a vítima, com certeza já havia pensado em levá-la ao banheiro e depois deixar o corpo no tanque de batismo", disse ele, nesta terça-feira (6). Na manhã de segunda-feira (5), o delegado acompanhou o perito na averiguação do local do crime. Foi constatado que a sala onde as crianças estavam fica próxima ao banheiro masculino do templo. Segundo o delegado, do banheiro até o tanque de batismo, há um corredor de acesso por trás do altar, o que levaria a crer que a menina foi tirada da sala, violentada no banheiro masculino e levada até o tanque de batismo onde o corpo foi abandonado. Busso participou de uma reunião com integrantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde o ato foi cometido, e com os fiéis que participavam do culto no sábado. "Trabalhamos com várias linhas de investigação e prováveis suspeitos, mas ainda é cedo para apontar alguém", afirmou o delegado. Busso falou ainda que não foi confirmado o envolvimento do suspeito detido em Alegrete (RS), na tarde de segunda. O rapaz foi denunciado por um pastor e liberado depois do interrogatório por falta de provas. Fotos dele foram enviadas para Santa Catarina para o reconhecimento.
O delegado já conversou com a monitora que teria entregue a menina ao criminoso que se fez passar por pai da vítima. O depoimento dela foi mantido sob sigilo.
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