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Rio de Janeiro (Folhapress) – Pouco mais de 24 horas depois da ação de criminosos que queimaram um ônibus cheio e mataram cinco pessoas carbonizadas na zona norte do Rio e chocou o país, a escalada da violência na cidade produziu mais quatro cadáveres. Os corpos de supostos autores do ataque ao ônibus da linha 350 foram encontrados crivados de bala num carro com um bilhete assinado por supostos traficantes.

"Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela saco do Lorde'', estava escrito num papelão. Lorde seria o traficante que ordenou o ataque ao ônibus.

Dois dos mortos foram reconhecidos por duas vítimas. Um deles, Bruno Monteiro Falcão, 18, seria o reponsável por espalhar combustível e riscar o fósforo que provocou o incêndio e a explosão do ônibus. Ele já foi preso por porte ilegal de arma.

O outro estaria do lado de fora do ônibus e ainda não foi identificado pela polícia. O terceiro morto é Fabiano Henrique de Brito Silva, 25, que não tem antecedentes criminais. O quarto homem também não havia sido identificado até as 19h de ontem.

O ataque ao ônibus, que teria sido motivado pela morte de um traficante, aconteceu na terça-feira à noite e deixou cinco pessoas com os corpos completamente carbonizados. Entre os mortos está uma criança de um ano.

Por volta da meia-noite de ontem, a polícia recebeu uma ligação afirmando que os responsáveis pela barbárie haviam sido mortos. Os informantes indicaram onde estava o carro.

Saldo trágico

5 pessoas morrem carbonizadas no ataque ao ônibus da linha 350 no Rio de Janeiro.

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