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O Motel Bon Vivant, em Campo Grande, deve ser transformado em presídio semi-aberto. O governador André Puccinelli (PMDB) assinou a ordem de serviço na quinta-feira (17), prevendo a instalação inicial de mil condenados pela Justiça no local.

"O investimento não teve o retorno monetário esperado", disse um ex-funcionário do motel. Os jardins de invernos, banheiras redondas de hidromassagem, piscinas e outras atrações das confortáveis suítes são alguns dos itens a serem eliminados durante a reforma.

O custo da obra para adaptação do prédio está embutido no pacote de pouco mais de R$ 6 milhões destinados a ampliação e reforma no sistema carcerário estadual. Um total de 90% da verba veio do Ministério da Justiça. Além do regime semi-aberto, o imóvel será um centro de profissionalização e trabalho de presos.

A meta é construir outros 11 centros com a mesma finalidade. Segundo o superintendente de Políticas Penitenciárias da Secretaria de Justiça, Aloysio Franco de Oliveira, "a proposta é cumprir a Lei de Execução Penal. Atualmente, atividade laboral para presos é exceção em Mato Grosso do Sul".

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