• Carregando...

O ato do movimento Vem pra Rua, que cerca o primeiro dos carros de som dispostos na Praia de Copacabana, terminou por volta de 13h30 deste domingo com o hino nacional. Organizadores pediram para manifestantes darem as mãos. De acordo com a dentista Rizzia Arrieiro, porta-voz do Vem pra Rua no Rio, o objetivo não é “levar o movimento ao Livro dos Recordes” pelo número de manifestantes. Questionada sobre a menor adesão em relação ao ato do dia 15 de março, ela disse que o grupo pretende “levar os protestos para todos os rincões do Brasil”.

Acusado pelo movimento Brasil Livre de receber apoio financeiro de partidos políticos, principalmente do PSDB, o Vem Pra Rua nega. “A princípio a gente acha uma besteira porque só divide os movimentos. É difícil para a gente angariar dinheiro, a gente não recebe dinheiro de nenhum partido, justamente para ter a liberdade de criticar.” Rizzia esclarece ainda que o Movimento Brasil Livre “não está alinhado” com princípios do Vem pra Rua. O MBL, por exemplo, defende intervenção militar. Já Rizzia afirma que o Vem pra Rua “respeita as instituições”.

Vendas fracas

“Eu tô aqui na passeata contra a Dilma, mas se semana que vem tiver passeata a favor, tô aqui também”, disse o ambulante Marcelo Conceição, de 36 anos. Hoje, ele ressaltou que as vendas estavam fracas em relação à manifestação anterior (“Fora Dilma” do dia 15 de março). “Não querem comprar nem uma fitinha de R$ 5, e ainda falam mal da Dilma”, reclamou.

Algumas das camisas da seleção brasileira que ele vende faz parte de estoques remanescentes da Copa do Mundo, quando ele também trabalhou em Copacabana. Conceição, que anulou seus votos em 2014, torce pela continuidade dos protestos. E das vendas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]