O Ministério Público do Paraná (MP) entrou com ação de improbidade administrativa contra quatro dos dez vereadores da Câmara Municipal de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Welinton Santos Figueiredo (PDT), Leonel de Barros Castro (PMDB) e Valmir Soares Maciel (PSDB) são acusados de obrigar funcionários da Câmara a contrair empréstimos e de se apropriar destes recursos. Os três vereadores já respondem a processo pelo crime de desvio de recursos públicos. Figueiredo e Maciel estão presos acusados de interferir no processo. O pedetista foi afastado da presidência da Câmara por causa da suspeita de irregularidades.
Nessa ação de improbidade, o MP acusa ainda o vereador Ludovico Leopolski Neto (sem partido) de contratar funcionário fantasma. Além dos parlamentares, o MP ingressou com ação contra dois funcionários da Câmara suspeitos de envolvimento no esquema.
Afastamento
Além do julgamento por improbidade, os promotores pedem o afastamento imediato das funções públicas que exercem, até o julgamento, de todos os vereadores e funcionários envolvidos. A Justiça de Piraquara deve julgar os pedidos do MP hoje.
Os advogado Marcelo Couto de Cristo, que defende o vereador Ludovico Leopolski Neto, disse que só iria se manifestar sobre o caso depois de ter acesso à ação do MP. Os advogados dos demais vereadores não foram encontrados pela reportagem para comentar o caso, assim como os funcionários citados na ação.
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