O procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo, determinou o arquivamento da representação formulada pelo Partido Popular Socialista (PPS-PR), que questionava o nepotismo no governo do estado entendendo que, como há autorização na Constituição Federal para que sejam criados e preenchidos livremente cargos em comissão, somente quando houver lei proibindo determinadas nomeações é que será possível impedir o nepotismo.
A representação assinada por Rubens Bueno (PPS) é apenas contra o governador. No parecer, Riquelme afirma que o Ministério Público é contrário a todo e qualquer tipo de favorecimento no acesso a cargos públicos, não só quanto ao nepotismo, mas também "em relação ao clientelismo, mandonismo e empreguismo".
Diz que, embora alguns promotores de Justiça do Paraná tenham ingressado com medidas para conter o nepotismo em pelo menos 24 municípios, mesmo sem a existência de lei que proíba, a maioria dos membros do Ministério Público não têm o mesmo entendimento, tanto que ações contra empregos de parentes de prefeitos e vereadores foram adotadas em poucas comarcas.
De virose na praia a prejuízos milionários: a corrida dos estados para melhorar o saneamento
Frases da Semana: “Somos tratados com furiosa obsessão negativa”
“Vendi meu olho”: por que tanta gente está escaneando a íris por dinheiro
Facções criminosas usam artistas do funk para fazer propaganda e recrutar jovens para o crime
Deixe sua opinião