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O Ministério Público do Paraná (MP) pediu o arquivamento da investigação relacionada ao concurso para técnico judiciário do Tribunal de Justiça (TJ). Segundo a procuradoria, não houve tentativa de fraude nos casos – que envolvem, inclusive, a aprovação de uma funcionária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que trabalhava no setor que elaborou a prova.

O primeiro fato investigado era a inscrição da filha do então presidente da comissão do concurso, o desembargador Francisco Pinto Rabello Filho. A filha, Maria Carolina Zardo Pinto Rabello, não foi aprovada no concurso. Segundo a procuradoria, pai e filha seriam “inimigos capitais” e o desembargador teria deixado a função após tomar conhecimento da participação da filha.

A segunda denúncia apontava que o envelope com provas estava violado em uma sala do campus Agrárias da UFPR, para candidatos com deficiência auditiva. A universidade explicou que todas as provas para pessoas com necessidades visuais vieram juntas, e houve a necessidade de separá-las para enviar aos outros locais de prova. A procuradoria entendeu que não houve má-fé.

Já o caso da funcionária da UFPR aprovada, a universidade informou que, apesar de ela ser servidora de carreira do Núcleo de Concursos, não teve participação na elaboração da prova. O irmão dela também foi aprovado.

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