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O Ministério Público Federal denunciou à Justiça 116 dos quase 500 sem-terra que no início de junho invadiram e depredaram as dependências da Câmara, ferindo 41 pessoas. A lista é encabeçada por Bruno Maranhão, líder do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) e acusado de planejar e comandar a ação. Se a denúncia for aceita, eles responderão a processos pelos crimes de formação de quadrilha, atentado ao livre exercício do Poder Legislativo, resistência qualificada, lesão corporal (simples e grave) e dano qualificado.

Os acusados foram divididos em dois grupos: os militantes identificados em imagens de TV e do circuito interno da Casa durante o quebra-quebra e os que apareceram em uma reunião de planejamento da invasão na véspera do episódio, filmada por um dos sem-terra.

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