O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu três frentes de investigação relacionadas à Operação Lava Jato no estado. Segundo nota assinada pelo promotor Otávio Ferreira Garcia, as representações são relacionadas ao doleiro Alberto Youssef, preso na operação da Polícia Federal (PF), e às empresas Sabesp, Metrô, Construtora OAS, Consórcio Queiroz Galvão, Bombardier, Petrobras e SACS Construção e Comércio. A investigação se refere a obras citadas em uma planilha apreendida pela PF em um imóvel do doleiro Alberto Youssef. A suspeita é de que o esquema da Lava Jato também possa ter ramificações em obras nos estados.
Três obras da Sabesp suspeitas são a implantação da estação de tratamento de água Jurubatuba, no Guarujá (SP); a adutora Guarau-Jaguará, na Grande São Paulo; e a tubulação em Franca (SP). Juntas, elas somam R$ 29 milhões.
As representações foram distribuídas a três promotores de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital. Eles têm 30 dias para analisar o caso. Depois desse prazo, devem decidir sobre a presença ou não de elementos para pedir a instauração de inquéritos civis, instrumentos adequados para apuração de eventuais casos de improbidade administrativa.
A Sabesp informou que não vai se manifestar sobre a investigação do Ministério Público de São Paulo até que seja informada das alegações.
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