O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça que empresas que formaram cartel em licitações para reforma e modernização de trens do metrô de São Paulo sejam condenadas a pagar indenização de R$ 2,5 bilhões. Na ação judicial, o MP também requer o fechamento das companhias. São apontadas como integrantes do cartel as empresas Alstom, Siemens, Bombardier, Tejofran, Temoinsa, Iesa, MPE, TTrans, Faiveley, Knorr Bremse e FVL. Segundo o MP, as empresas dividiram os lotes das licitações e definiram quais seriam os consórcios vencedores das concorrências. Também são acusados de improbidade administrativa o ex-presidente do Metrô José Jorge Fagali e os ex-diretores da estatal de trens Sérgio Corrêa Brasil e Conrado Grava Souza, sob o argumento de que eles permitiram as irregularidades nas concorrências.
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