O Ministério Público de São Paulo entrou com representação contra o deputado estadual Luiz Moura (PT) no Tribunal de Justiça do Estado para investigar se ele cometeu sete crimes. A apuração vai avaliar se ele cometeu extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade, além de prática de crimes de organização criminosa.
De acordo com investigação da Polícia Civil, o deputado estadual participou em março de reunião, na sede de cooperativa de transportes, na qual estiveram presentes pelo menos 18 membros da facção criminosa PCC. O petista nega envolvimento com a organização criminosa.
A ação foi protocolada no dia 11 deste mês pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa. O relator do caos será o desembargador Guerrieri Rezende, que concedeu 15 dias para Moura apresentar defesa.
Depois das alegações do deputado, o desembargador decidirá sobre a abertura do inquérito contra ele. Como tem foro privilegiado, Moura só pode ser investigado pelo chefe do Ministério Público do Estado.
Após ser revela a reunião, a Executiva Estadual do PT decidiu suspender o deputado e barrar a sua candidatura na disputa eleitoral deste ano. Inconformado, ele recorreu na Justiça e conseguiu uma decisão provisória para pedir registro para se candidatar à reeleição pelo partido.
De acordo com o juiz Renato de Abreu Perine, da 17ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, caberá à Justiça Eleitoral analisar o pedido de registro da sua candidatura, como determina a lei para qualquer candidato. O PT teme que o caso desgaste a candidatura de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.
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