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Gilberto Giacoia, procurador-geral do MP, instaurou investigação. | Bruno Covello/Gazeta do Povo
Gilberto Giacoia, procurador-geral do MP, instaurou investigação.| Foto: Bruno Covello/Gazeta do Povo

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) vai instaurar um procedimento para investigar se houve excesso por parte da Polícia Militar (PM) na “repressão das manifestações públicas ocorridas nesta quarta-feira (29), nas imediações da Assembleia Legislativa do Paraná”. A determinação partiu do procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia.

O MP informa que, já na terça-feira (28), havia recomendando ao governo do estado, por meio da secretaria de Segurança Pública e da própria Polícia Militar, prudência e que “a intervenção policial se limitasse a garantir a segurança dos manifestantes, excetuada a contenção de eventuais infrações penais”, diz a nota oficial divulgada na quarta pelo órgão.

Giacoia determinou que os promotores de Justiça Paulo Sérgio Markowicz de Lima e Maurício Cirino dos Santos ficarão encarregados da investigação, que terá início já na manhã desta quinta-feira (30).

Em nota, OAB ressalta “repúdio” ao uso da violência pela polícia

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná (OAB-PR), divulgou nota na quarta-feira (29) em que repudia a estratégia usada pela Polícia Militar (PM) para impedir os manifestantes de terem acesso à Assembleia Legislativa do Paraná – os deputados aprovaram a reforma da Paranaprevidência, revoltando especialmente os professores.

“A OAB-PR repudia veementemente o uso de violência no confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes contrários às mudanças do regime previdenciário do Estado (...). A Polícia Militar deve agir para garantir a integridade da população, não para executar o massacre que se presencia no momento”, diz determinado trecho da nota, que é completada com recado direto para o Ministério Público. “A truculência já resulta em feridos. Basta! Exige-se do Ministério Público do Estado a imediata apuração das responsabilidades sobre esses lamentáveis episódios”, encerrou a OAB-PR.

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