O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu na segunda-feira (23) denúncia contra Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, Fernando Soares e Oscar Algorta, investigados na Operação Lava Jato, pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Executivos dizem que preferem ficar na carceragem da PF
O juiz federal Sérgio Moro determinou que os presos na Polícia Federal se manifestassem se preferiam ser transferidos a penitenciárias estaduais depois de denúncias de más condições na carceragem.
Leia a matéria completaCerveró é acusado pelo MPF de usar o cargo na empresa para favorecer contratações de empreiteiras, mediante pagamento de propina. O operador do esquema seria Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Algorta, por sua vez, teria lavado dinheiro ao comprar – com valores ilícitos – um apartamento de luxo no Rio de Janeiro em nome da empresa offshore Jolmey. A compra serviu, segundo o MPF, para ocultar a propriedade de Cerveró.
Parte dos valores recebidos por Cerveró como propina foi remetida para o exterior, para uma offshore na Suíça e outra no Uruguai. A Lava Jato apurou que parte dos valores voltou ao Brasil em simulação de investimentos na empresa Jolmey. A denúncia do MPF aponta que a empresa era de Cerveró.
A defesa dele nega as acusações. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Baiano e de Algorta.
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