O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) informou nesta terça (4) que entrou com ação judicial contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), pela acusação de improbidade administrativa em 2003, quando foi presidente da Câmara dos Deputados, e contra sua secretária parlamentar Silvana Paz.
Na ação, estão também o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e dirigentes do Banco Rural. Eles são acusados de oferecer vantagens a Cunha e Silvana Paz para que a empresa de publicidade SMP&B fosse beneficiada em uma licitação na Câmara.
Na ação, protocolada na 9ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, o MPF-DF denuncia também três sócios de Valério - Ramon Hollerbach Cardoso, Cristano de Mello Paz e Rogério Lanza Tolentino -, duas funcionárias da SMP&B - Simone Reis Lobo de Vasconcelos e Geiza Dias dos Santos - e os dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório Tôrres de Jesus.
João Paulo Cunha já é réu no caso do mensalão, em processo no Supremo Tribunal Federal (STF), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Todos os outros, à exceção de Silvana Paz, também já constavam da denúncia contra os 40 suspeitos de participar do esquema do mensalão, aceita na semana passada pelo STF. Clique aqui para ler a versão dos processados pelo STF.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião