O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta quarta-feira (24) a conversão da prisão temporária do executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar em preventiva. O pedido do MPF ocorre depois que o juiz federal Sergio Moro prorrogou a prisão temporária de Alencar por 24 horas para que o MPF se manifestasse sobre a necessidade da continuidade da prisão.
Alexandrino Alencar foi preso temporariamente na sexta-feira (19), durante a deflagração da 14ª fase da Operação Lava Jato. A Polícia Federal pediu a conversão da prisão dele em preventiva na terça-feira (23), mas o juiz federal só deve decidir se acata ou não o pedido nesta quarta-feira (24). Outros três executivos foram presos também na sexta-feira (19), mas foram liberados na terça por Moro.
“A análise dos autos revela a necessidade da decretação da prisão preventiva de Alexandrino de Salles Ramos Alencar”, dizem os procuradores na petição. Os investigadores afirmam que há provas de que Alencar se reunia com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado José Janene (morto em 2010) para negociar o pagamento de propina por obras da Petrobras.
Outro lado
Os advogados de Alencar também protocolaram uma petição nessa quarta-feira (24) pedindo que o executivo seja liberado. “Não se pode deixar de lado que Alexandrino é um senhor de 67 anos de idade, provedor de sua família, possuidor de residência fixa, onde certamente permanecerá até o desfecho do caso”, diz um trecho do documento.
A defesa alegou ainda que o executivo deixou suas funções na empresa Odebrecht e que, assim, não representa risco à ordem pública.
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