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Em parecer enviado à Justiça, o Ministério Público Federal (MPF) aponta ilegalidade na contratação de funcionários comissionados pelo Senado e pede que a Casa seja proibida de nomear "apadrinhados" políticos para cargos que deveriam ser preenchidos por aprovados em concurso. Assinado pelo procurador Anselmo Henrique Lopes, o documento diz que a atual gestão de recursos humanos da Casa, sob o comando do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atropela princípios constitucionais e atende a "interesse estritamente político e individual de seus administradores". "O presidente do Senado não apresentou qualquer resposta ao MPF até o momento, o que demonstra seu aparente desinteresse em regularizar a situação", critica Lopes.
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