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O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assinaram nesta quarta-feira (23) um acordo de cooperação para a instalação de um laboratório de tecnologia contra lavagem de dinheiro no Ministério Público Federal.

Pelo acordo, o Ministério da Justiça fornece os equipamentos (hardwares e softwares) para montagem do laboratório. Em contrapartida, o MPF providencia o espaço e os funcionários.

O Ministério da Justiça coordena uma rede de 43 laboratórios usados por representantes do Ministério Público e policiais em diferentes Estados, além da Receita Federal. Esses laboratórios já analisaram operações financeiras que somam R$ 20 bilhões.

Como resultado do uso desses equipamentos, que cruzam dados, fazem organogramas e facilita a análise de transações financeiras, o governo federal mantém bloqueados no exterior aproximadamente US$ 200 milhões sob suspeita de terem origem irregular.

O Ministério da Justiça gastou mais de R$ 40 milhões para montar a rede de programas e equipamentos do laboratório. O montante é maior que os R$ 34,2 milhões repatriados desde 2004, quando foi criado o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional).

Apesar de atribuir à morosidade da Justiça o pequeno montante recuperado, o Ministério da Justiça esclarece que é preciso contabilizar também os valores bloqueados e os bens culturais e históricos, como obras de arte repatriadas.

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