O Movimento dos Sem-Terra (MST) encerrou ontem - com promessas de mais invasões em todo o País - o encontro nacional em comemoração aos 25 anos de fundação da entidade, promovido em Sarandi, região noroeste do Rio Grande do Sul.
Os governadores do Paraná, Roberto Requião (PMDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT), além de deputados e senadores, prestigiaram o evento, no assentamento Novo Sarandi, o mais antigo do Estado.
A meta do MST é pressionar o governo para que mais 100 mil famílias sejam assentadas nos próximos anos. Uma das coordenadoras nacionais do MST, Marina Santos afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi convidado a enviar representante ao encontro porque o movimento está descontente com a reforma agrária.
De acordo com Marina, todas as conquistas obtidas nesse setor até hoje se devem aos esforços e à luta dos integrantes do MST nas últimas duas décadas e meia. Ela destacou, citando números do movimento, que mais de 370 mil famílias sem-terra foram assentadas e mais de 7 milhões de hectares de terras foram destinados à reforma agrária desde a formação do MST.
Participação
Reunidos desde segunda-feira, os líderes e membros do movimento promoveram diversos debates sobre temas ligados à política agrícola e à reforma agrária. Compareceram cerca de mil integrantes do MST de 24 Estados brasileiros, além de representantes de 30 países, segundo informações divulgadas pelos organizadores.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião