O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) promete continuar as invasões de propriedades em protesto ao ritmo de execução da reforma agrária no Brasil.
"Está na hora de o governo acelerar a reforma agrária", disse Joaquim da Silva, porta-voz do MST, nesta terça-feira. "E vai ter mais ocupações, o nosso movimento é de ocupação", acrescentou.
No domingo, 250 integrantes do MST ocuparem uma plantação de eucalipto da Suzano Papel e Celulose na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo.
O MST diz ter escolhido esse alvo para protestar contra a expansão das plantações de eucaliptos à custa do cultivo de alimentos, e também para pressionar pela reforma agrária em São Paulo, onde a agricultura é dominada por grandes empresas do setor.
Nesta terça-feira, cerca de 300 famílias ocuparam uma fazenda de 45 mil hectares no Maranhão, segundo nota do MST. Mais tarde, receberam a companhia de outras 450 famílias, na esperança de que o governo desaproprie e redistribua as terras.
Em fevereiro, os sem-terra realizaram uma onda de invasões na região oeste do Estado e, no mês passado, integrantes do movimento e da organização internacional Via Campesina, da qual o MST faz parte, ocuparam instalações da Companhia Vale do Rio Doce e da trading processadora de alimentos norte-americana Cargill.
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