A mudança no indexador das dívida dos Estados e municípios fará com que o governo federal abra mão de R$ 163,1 bilhões até 2040. O número foi apresentado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em reunião nesta quarta-feira com senadores, na tentativa de ganhar mais prazo para a regulamentação da lei que mudou a correção da dívida.
De acordo com os dados da Fazenda, o desconto retroativo previsto na lei levará a um impacto total de R$ 65 bilhões. A maior redução será no estoque da dívida do município de São Paulo, de R$ 36,381 bilhões. Em seguida está o Estado de São Paulo, cuja dívida terá o estoque reduzido em R$ 7 bilhões.
Para a cidade do Rio de Janeiro, o impacto no estoque será de R$ 6,07 bilhões. Haverá redução de R$ 3,9 bilhões para Minas Gerais e R$ 1,5 bilhão para Alagoas. Em relação ao fluxo de pagamentos, o impacto neste ano é de R$ 2,898 bilhões. Haverá redução de R$ 1,304 bilhão nos pagamentos feitos pela Prefeitura de São Paulo e de R$ 583 milhões para o município do Rio de Janeiro. Para os Estados, haverá redução total de R$ 517 milhões. No ano que vem, o impacto no fluxo de pagamentos será de R$ 2,986 bilhões e, em 2016, de 2,662,4 bilhões.
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