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Uma mulher morreu na madrugada desta quinta-feira (1º) após ser vítima do golpe do falso seqüestro. A aposentada, de 70 anos, morava em Americana, a 128 km de São Paulo. É o segundo caso de morte com vítimas do golpe em São Paulo desde o início do ano.

Segundo a polícia, no sábado (24), ela recebeu uma ligação de uma pessoa que dizia ser a filha dela, e estaria em poder de bandidos. Na tentativa de salvar a filha, a aposentada gastou R$ 200,00 em cartões de celular. A vítima passou mal e teve um princípio de infarto e foi socorrida, mas morreu na madrugada desta quinta.

No dia 12 de fevereiro, outra aposentada, Mércia Mendes de Barros, de 67 anos, sofreu um infarto e morreu após receber um telefonema com o golpe do falso seqüestro em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. O autor do trote dizia que havia seqüestrado um dos filhos da aposentada, que tinha problemas cardíacos.

Em entrevista ao G1, o delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão afirmou que o golpe do falso seqüestro é um "crime de difícil prevenção". Segundo Jordão, as ligações partem de telefones com cadastros frios, por isso, a polícia encontra dificuldade em identificar seus autores.

"É um sistema problemático e ninguém sabe quem comprou e de onde vem o telefone", afirmou. Em 45 dias, mais de 3 mil casos foram registrados no estado.

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