O inquérito sobre o assassinato da corretora de imóveis Célia Carvalho será encerrado na próxima terça-feira (13), segundo o delegado Maurílio Pinto de Medeiros, sub-secretário de segurança do Rio Grande do Norte. "O motivo do crime foi roubo mesmo. Eles queriam o dinheiro da vítima e mataram para roubar", concluiu o delegado.
Célia havia desaparecido no dia 24 de fevereiro e seu corpo foi encontrado amarrado e amordaçado, quatro dias depois, em uma casa na Praia de Genipabu. Ela foi morta a pauladas. Ela havia conhecido um dos suspeitos de sua morte, que é menor de idade, por meio da internet, durante o carnaval.
O adolescente de 17 anos atribuiu o crime ao primo, de 18 anos, e à namorada dele, também menor de idade. Os três foram detidos pela polícia. Eles serão processados por latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver.
"Apreendemos o computador do adolescente. Foi por esse equipamento que ele conversou com a vítima. A família de Célia também fez o reconhecimento dos pertences encontrados na casa em que o corpo foi localizado. Devemos concluir o inquérito até a próxima terça-feira e encaminhar à Justiça", explicou Medeiros.
Medeiros disse que conversou com a filha da vítima para deixá-la tranqüila. Durante a investigação do crime ela chegou a marcar um encontro, pela internet, com o adolescente suspeito. Isso permitiu que a polícia conseguisse prendê-lo. "Ela não tem o que temer, pois todos estão presos e as famílias dos responsáveis concordam que eles devem ser punidos pelo crime que cometeram", disse o delegado.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião