Duas mulheres detidas pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (14), em Curitiba, deixaram a prisão portando uma camiseta com diversos “autógrafos” de presos pela Operação Lava Jato e uma carta assinada pelas doleiras Nelma Kodama e Iara Galdino, já condenadas por participação no esquema. As informações são do portal de notícias G1 Paraná e da RPC TV.
De acordo com o portal, as mulheres foram presas pela PF por estarem vendendo ingressos falsos para o show do guitarrista britânico David Gilmour, que se apresentou nesta segunda-feira (14) na capital. Contudo, a assessoria de imprensa da PF disse que a prisão da dupla foi motivada por que elas foram flagradas com notas falsas de dinheiro. O órgão não soube dizer qual era o valor em notas falsas que elas carregavam.
Em entrevista à equipe de reportagem, as mulheres disseram ter recebido a peça de roupa do ex-deputado federal Pedro Corrêa – condenado no processo do mensalão e alvo da 11.ª fase da Lava Jato e preso na Superintendência da Polícia Federal desde abril deste ano. Branca, a camiseta tinha ao menos cinco recados deixados por presos da operação que estão na sede da PF em Curitiba.
“Na hora da gente vir embora eu pedi para eles autografarem essa camiseta. Achei que eles eram umas pessoas famosos, especiais”, justificou uma das mulheres à reportagem da RPC TV.
Na carta mostrada por elas à reportagem, em parte de cunho religioso, a assinatura Nelma Kodama aparece como “Nelma Penasso Kodama, doleira da Lava Jato”. O documento também foi assinado pela braço-direito de Nelma, Iara Galdino da Silva, condenada a 11 anos e 9 meses de prisão.
Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) disse não vai se manifestar sobre o provável contato que as mulheres detidas tiveram com os presos da Operação Lava Jato.
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