O grupo de 15 mulheres de controladores aéreos que faz protesto no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, divulgou uma carta aberta com críticas ao comando da Aeronáutica.

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O documento, endereçado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, reclama da pressão sobre os controladores e defende a desmilitarização do setor.

"Já está comprovado mundialmente que o controle de tráfego aéreo não funciona com segurança e fluidez quando subordinado ao militarismo. Nós clamamos ao bom senso das autoridades de nosso país para que promovam uma desmilitarização plena da atividade, com a criação de uma agência civil estatal e do cumprimento das propostas feitas pelo grupo de trabalho do Ministério da Defesa", diz o trecho mais contundente da carta, assinada pela "Comissão Representativa de Esposas de Controladores de Tráfego Aéreo Militares Brasileiros".

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Uma das líderes do grupo, Lúcia da Silva, reclamou da pressão exercida sobre os controladores convocados às pressas para substituir os 14 sargentos afastados na noite desta sexta-feira. A medida faz parte do plano de emergência anunciado pelo brigadeiro Saito para debelar a crise nos aeroportos.

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