Três municípios amazonenses decretaram estado de calamidade pública por causa da cheia antecipada do Rio Madeira. A Defesa Civil avalia que duas mil famílias de 190 comunidades já começam a sofrer escassez de alimentos, nos municípios de Humaitá, Manicoré e Pauini.
Dois barcos da Defesa Civil começaram a fazer a entrega de 590 cestas básicas nas comunidades mais atingidas. Há comunidades que ficam a meia hora da sede, de barco. Mas em outras a viagem demora pelo menos 18 horas.
Além dos três municípios que declararam estado de calamidade pública, mais três estão em estado de emergência. Boca do Acre, Lábrea e Borba, no sul do estado e dois em estado de alerta, Tabatinga e Benjamin Constant, no Alto Solimões.
A cheia do Madeira surpreendeu a população e as prefeituras, já que ela costuma ocorrer apenas a partir da segunda quinzena de abril.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura