Os municípios paranaenses que tiveram envolvimento com a chamada "máfia dos sanguessugas", esquema que superfaturava ambulâncias vendidas às prefeituras, começaram a ser investigados nesta segunda-feira (4). As investigações estão sendo feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em parceria com o Departamento Nacional de Auditoria do SUS do Ministério da Saúde (Denasus).
No Paraná, cerca de 70 prefeituras serão investigadas. Os primeiros a serem fiscalizados são os da região metropolitana de Curitiba. No Brasil, convênios em cerca de 1.600 convênios de 600 municípios, em 24 estados, serão analisados.
De acordo com a assessoria da CGU, o principal objetivo do trabalho é identificar as discrepâncias entre o que foi previsto nas licitações e o que foi efetivamente realizado.
Os municípios escolhidos fecharam convênios com a Planam ou com empresas ligadas ao empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Ele é acusado de comandar a máfia das ambulâncias. No Paraná, 18 técnicos vão analisar cerca de 140 convênios.
A CGU não informou o nome das cidades que estão sendo investigadas no Paraná.
- Conselho de Ética vai sortear relatores de 67 processos
- CPI vota nesta terça convocação de ex-ministros da Saúde
- Sub-relator entrega planilha sobre sanguessugas à PF
- Vedoin diz ter prova contra quatro senadores
- Sem citar novos nomes, Vedoin diz ter prova contra quatro senadores
- Procuradoria e PF investigam 200 contratos suspeitos no PR
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião