Os municípios paranaenses que tiveram envolvimento com a chamada "máfia dos sanguessugas", esquema que superfaturava ambulâncias vendidas às prefeituras, começaram a ser investigados nesta segunda-feira (4). As investigações estão sendo feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em parceria com o Departamento Nacional de Auditoria do SUS do Ministério da Saúde (Denasus).
No Paraná, cerca de 70 prefeituras serão investigadas. Os primeiros a serem fiscalizados são os da região metropolitana de Curitiba. No Brasil, convênios em cerca de 1.600 convênios de 600 municípios, em 24 estados, serão analisados.
De acordo com a assessoria da CGU, o principal objetivo do trabalho é identificar as discrepâncias entre o que foi previsto nas licitações e o que foi efetivamente realizado.
Os municípios escolhidos fecharam convênios com a Planam ou com empresas ligadas ao empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Ele é acusado de comandar a máfia das ambulâncias. No Paraná, 18 técnicos vão analisar cerca de 140 convênios.
A CGU não informou o nome das cidades que estão sendo investigadas no Paraná.
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