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A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (14), a criação de 66 cargos e funções comissionadas para atender a estrutura do novo partido – o PSD. A criação dos cargos foi afeita por meio de projeto de Resolução da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados na última sessão de votação do ano. O partido já conta com 48 deputados federais. O custo dos novos cargos seria de R$ 10 milhões ao ano.

O projeto deu poderes ao presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), para fazer alterações na estrutura funcional da instituição, mudando, por exemplo, lotação de funcionários dos diversos departamentos da Casa.

O texto, assinado pelo presidente, revogou a decisão de 1995 de extinguir 865 cargos à medida que fossem ficando vagos. Desse total, restam em torno de 300 cargos para ser transformados e preenchidos, com salário inicial de R$ 5.200.

À noite, após a aprovação do texto, temendo a repercussão política negativa da proposta, Maia recuou e anunciou que vai revogar o texto. "Nós vamos, por ato da Mesa, repor a condição anterior, não permitindo que haja nomeações de nenhum servidor para esses cargos que já estavam anteriormente extintos", afirmou. A aprovação do projeto foi de forma simbólica, sem o registro dos votos no painel eletrônico.

Dos 66 postos para o PSD preencher por apadrinhados políticos da bancada, 56 são Cargos de Natureza Especial (CNEs) e 10 são Funções Comissionadas (FCs). O líder do partido, deputado Guilherme Campos (SP), afirmou que obteve o compromisso do presidente da Casa de que o PSD terá mais 40 postos em 2013.

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