Passava da 1h desta quarta-feira quando a advogada Carla Cepollina, namorada do Coronel Ubiratan Guimarães, terminou seu depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A oitiva de Carla, de 13 horas, preencheu 22 páginas do inquérito.
A advogada entregou à polícia uma lista de supostos inimigos e também roupas usadas no dia do assassinato do militar. Um dos pertences entregues, uma calça, havia sido lavada após o fim de semana, de acordo com o delegado do DHPP, Armando Costa Pinto.
O promotor que acompanha o caso, Carlos Roberto Talarico, disse que o depoimento tinha riqueza de detalhes.
- Foi um depoimento foi extremamente detalhado. Talvez ela possa ter sido a última pessoa a ter estado com a vítima viva - disse.
Segundo o delegado Armando Costa Pinto, do DHPP, a advogada permanece na condição de testemunha. O promotor Carlos Roberto Talarico disse que, nessa condição, a vítima não precisa apresentar álibi.
A polícia já sabe que o celular do Coronel Ubiratan tinha 50 mensagens entre os dias 20 de agosto e 9 de setembro.
Na manhã desta quarta-feira, mais 3 testemunhas devem ser ouvidas no DHPP. Carla Cepollina voltará a prestar depoimento nesta tarde.
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