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Ao ser questionado por um grupo de jornalistas sobre um eventual constrangimento do partido em ter o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) como aliado da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negou nesta segunda-feira (24) que o peemedebista seja um fardo para a campanha petista: "Não acho que o apoio do Sarney seja fardo para Dilma."

Vaccarezza explicou que os petistas têm interesse em todo o apoio que seja oferecido à campanha de Dilma.

"Quem fala de fardo quando recebe apoio, não está recebendo apoio. Tenho certeza que se os adversários tivessem com o apoio do Sarney, como estão com o apoio do Quércia, em São Paulo, ou do Roriz, no Distrito Federal, não vão falar que têm um fardo. Apoio é apoio. Então, nos interessa todo apoio a Dilma presidente", afirmou Vaccarezza.

Datafolha

Vaccarezza também comentou o resultado da pesquisa Datafolha, que apontou empate em 37% entre Dilma e o pré-candidato do PSDB, José Serra, à Presidência da República. Para o líder do governo, a pesquisa foi muito ruim para Serra.

"Cada vez que ela (Dilma) é conhecida, a população identifica que a Dilma é a única que pode continuar e aprofundar as conquistas políticas, econômicas e sociais do governo Lula. O Serra é muito conhecido e aparece com rejeição maior do que a Dilma. Então, esse resultado é muito negativo para ele. Essa tática de se travestir de não oposição, não deu certo", avaliou Vaccarezza.

Candidato feioSem mencionar o nome de Serra, Vaccarezza adotou um tom provocativo ao dizer que Dilma estava bonita e que "o outro candidato era feio demais e não tinha muita sorte".

"A Dilma está bonita. Eu acho que quem olhar pela cara de um (Dilma) e pela cara de outro (Serra) não vai ter dúvida. O outro é feio demais e, pelo visto, não tem muita sorte. Foi candidato contra o Lula no momento em que o povo queria mudança (2002). Está sendo candidato contra a Dilma no momento em que o povo quer continuidade. Quando foi candidato contra o Lula, ele dizia que não era a continuidade. Então, o povo não acreditou. Agora, ele é candidato contra Dilma e diz que ele não é mudança e o povo também não está acreditando. Então, não tem sorte", provocou Vaccarezza. Por telefone, o G1 entrou em contato com a assessoria de Serra e ainda aguarda retorno.

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