Questionada sobre a chance de abertura de um processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (19) que não acredita em um processo de “ruptura institucional”. A resposta foi a uma pergunta de uma jornalista sueca durante a declaração conjunta feita por Dilma e pelo primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lofven, em Estocolmo.
A repórter quis saber se a ameaça de abertura de um processo de impeachment de Dilma põe em risco o acordo entre Brasil e Suécia para a compra de 36 caças Gripen NG por US$ 5,4 bilhões. Os aviões serão fabricados pela fábrica sueca Saab, que receberá uma visita de Dilma nesta segunda. A negociação é o motivo principal de sua visita ao país nórdico.
Dilma respondeu, primeiramente, que a crise econômica no Brasil não afetará o acordo selado com os suecos porque, segundo ela, a turbulência é “conjuntural” e a economia do país é “sólida”.
Sobre a questão do impeachment, a presidente afirmou: ‘Também asseguro que o Brasil está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional. Nós somos uma democracia e temos tanto um Legislativo, como também um Judiciário e um Executivo independentes, que funcionam com autonomia e também harmonia”.
“Não acredito que haja um risco de uma crise política mais acentuada”, completou.
Dilma também negou que o governo esteja tentando um acordo para evitar o impeachment do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
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