Em mensagens nas redes sociais, o petista ponderou que os partidos de oposição têm o direito de criticar o governo federal, mas pediu que respeitem a vontade da maioria, que reelegeu a petista em outubro de 2014.| Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, saiu em defesa nesta quarta-feira (13) do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e defendeu que baixa popularidade não é motivo para se deflagrar o processo de impeachment.

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Em mensagens nas redes sociais, o petista ponderou que os partidos de oposição têm o direito de criticar o governo federal, mas pediu que respeitem a vontade da maioria, que reelegeu a petista em outubro de 2014. “Não é por conta de baixa popularidade que se retira uma presidente do poder”, disse. “A oposição parece os cartolas do futebol, que, quando perdem em campo, querem ganhar no tapetão”, acrescentou.

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Segundo a última pesquisa Datafolha, realizada em dezembro, a desaprovação ao governo da petista alcançou 65%, contra 12% que o aprovam.

Na última segunda-feira (11), no momento em que o governo federal atua para arquivar o pedido de impeachment na Câmara dos Deputados, a presidente fez um elogio público ao Congresso Nacional.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, a petista ressaltou que o Poder Legislativo tem “compromisso com a retomada do crescimento econômico” e observou a importância de esforços suprapartidários no Congresso Nacional.

O governo federal avalia que o processo de impeachment perdeu força, mas tem atuado para que ele seja arquivado ainda na Câmara dos Deputados, o que representaria uma vitória para o governo.

Nesse esforço, o núcleo político do Palácio do Planalto negocia a liberação de emendas parlamentares e a indicação de cargos de segundo e terceiro escalões.

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Para conquistar o apoio do PMDB, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados, a presidente também tenta um armistício com o vice-presidente Michel Temer.

O esforço envolve a tentativa de dar maior protagonismo ao peemedebista tanto na área política como na econômica, já que ele tem se queixado de seu isolamento em questões administrativas.